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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Conselho de Amiga





             A casa caiu!        


A notícia da separação dos pais sempre cai como uma bomba. Mas, depois que a tempestade se acalmar, você e sua família serão felizes de novo.


Com a separação, vem a certeza de que os pais realmente não vão viver mais na mesma casa. Tem menina que não aceita essa nova condição e mostra seu descontentamento comportando- se de uma maneira completamente diferente do que estavam acostumadas. Umas começam a ir de mal a pior na escola e passam a tirar zero atrás de zero no colégio. Outras tornamse agressivas e brigam com Deus e o mundo. Outras, ainda, se rebelam contra os próprios pais e ficam intratáveis. Mas nada disso ajuda a aliviar a dor, a gente sente informar. A saída é aceitar que seus pais também estão sofrendo, em vez de querer se colocar sempre como a única vítima da situação. E, com muito carinho, tentar ajudá-los.


Em primeiro lugar, é importante ter em mente que a culpa pela separação NUNCA é sua. A idéia de que "se eu não fosse tão teimosa, briguenta, estudasse mais e desse menos trabalho, meus pais não estariam nessa situação" fica martelando na cabeça. Mas é totalmente falsa. Acredite, de uma vez por todas, que seus pais estão se separando por problemas, diferenças e desacertos que existem entre eles. Portanto, mesmo que você venha a se tornar um Einstein em Álgebra, nada disso vai mudar.


Outra aflição que atormenta os filhos é a dúvida: para quem devo dar a razão? Uma dica: ainda que um deles tenha saído de casa para viver com uma outra pessoa, por exemplo, procure não julgar quem está certo ou errado.


E mesmo que você ainda não tenha sido consultada sobre com quem gostaria de ficar, a situação, por si só, já é de muita ansiedade. Escolher um, na sua cabeça, pode significar excluir o outro. Mas lembre-se: mesmo morando com um deles, poderá visitar o outro quando quiser. Telefonemas, e-mails e torpedos também serão bem-vindos!


Procure não servir de estilingue para nenhum dos dois. É comum os pais brigarem e, sem se dar conta, "usarem" os filhos para mandar recados ou fazer cobranças, por atenção ou por pensão.


Não se aproveite da situação para tirar vantagens dos seus pais, só porque imagina que eles estejam se sentindo culpados pela separação. Isso equivale a dizer: nada de exigir roupas, celulares e viagens como forma de reparação.


Uma queda no rendimento escolar pode acontecer. Mas a separação dos pais não pode servir de justificativa para você deixar os estudos de lado. Notas baixas e uma bomba no fim do ano até desagradam seus pais, mas vão prejudicar muito mais você.


Não fique trazendo informações de lá pra cá, contando quem ligou para ele, por exemplo. Alguns comentários, mesmo que você não tenha intenções de magoar ninguém, podem deixar a situação entre o ex-casal ainda pior.


Se você quiser visitar seu pai e sua mãe relutar dizendo que vai ficar sozinha ou que desconfia que você não gosta mais dela, tenha calma. Converse com ela na boa e diga que não há motivo para tanta insegurança. Deixe claro que ama os dois da mesma maneira.


   Minha mãe está namorando (ou meu pai!)    


A situação não é fácil. Um misto de sentimentos - ciúmes, raiva, medo de perder a atenção deles - pode dar um nó na sua cabeça e no seu coração. Saiba que:

  • Você não precisa fingir que se tornou a melhor amiga do novo integrante da família do dia para a noite. 
  • Porém, ele também não precisa ser hostilizado por você, que o considera um "destruidor de famílias felizes". 
  • Seus pais estão separados e têm todo o direito de reconstruir suas vidas afetivas.
  • Se sua mãe perguntar sobre a namorada do seu pai (ou viceversa), evite fazer comentários a favor ou contra.
  • Se começar a gostar do namorado (a), não precisa esconder seus sentimentos só para não magoar seu pai (ou mãe). Afinal, gostar de um (uma) não significa desgostar de outro (a).

       Na boa com os pais     

Toda filha de um casal que se separou tem direito de:

  • Saber o motivo da separação. 
  • Não saber o motivo da separação. 
  • Não tomar nenhum partido. 
  • Chorar, chorar muito, mesmo sabendo que assim não resolverá seus problemas. 
  • Se recuperar do baque e levar uma vida normal, ver os amigos, viajar, se divertir, dar risada, mesmo que o ambiente em casa esteja péssimo, sem culpa. 
  • Decidir ficar com a mãe ou com o pai. E de se arrepender da escolha e voltar atrás. 
  • Continuar vendo, falando, saindo e curtindo os seus pais. 
  • Continuar vendo, falando, saindo e curtindo os avós (todos eles). 
  • Avisar a mãe ou o pai se alguma coisa estiver errada em casa (falta de comida, de roupa, de saúde, uso de drogas e de álcool por um dos pais ou pessoa que reside na casa, abusos sexuais, esforços físicos forçados...), sem culpa e sem se sentir um dedo-duro. 
  • Passar bastante tempo com seus irmãos (mesmo que não morem mais na mesma casa).




                                                                                 Beeijos, Rebeca!

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